Ontem foi a festa de encerramento do Projovem do Conj. Maria José Viana o qual fez bastante sucesso com a esquete teatral: "Noticia de Jornal", dirigida e montada por mim.
Recordo-me aqui do meu primeiro dia de aula, fiquei muito assustado em saber que iria trabalhar ali, naquele canto o qual eu nunca tinha pisado e quando cheguei para dar minha primeira aula me surpreende com o numero imenso de jovens os quais muitos eu já conhecia do Liceu, fiquei feliz e dei a minha melhor aula naquele grupo, depois foi descobrindo a grandiosidade de muitos ali a começar pela orientadora; uma Senhora jovem que esta sempre a buscando a felicidade, inteligente, participativa, de um temperamento marcante e forte uma pessoa muito centrada sempre me trator bem e fez de tudo para dar certo a realização do meu trabalho lá. Muitíssimo obrigado; Dora Paiva!
Infelizmente, o tempo foi pouco para a cloclusão do trabalho, que constava em meus planos; além de montar a esquete, teríamos a peça;” A menina, a Boneca e sonho", mas infelizmente ficamos somente com a Noticia de Jornal nas suas quase 5 A presentações, que por onde passou levou muitos elogios, no começo houve uma resistência por parte dos alunos do Projovem que não entediam a esquete e falavam mal, o normal; pois me utilizei do teatro surrealista e abstracionista com uma informação a ser construída pelo espectador e não dada de graça, facilmente, utilizando os exercícios de teatro aplicados nas oficinas.
"Noticia de Jornal" Projovem conj. Maria José Viana
Direção; John Wesley Monteiro
Elenco: Alunos do Projovem
texto: Caráter poético, autor desconhecido,feita durante a II Guerra mundial nos campos de refugiados;
Noticia de Jornal
Pelo dinheiro, pelo sangue,
Pelo ódio Pela vida e pela morte,
que escorrem das noticias de Jornal
E as crianças onde estão?
Estão comendo capim
nos campos de refugiados,
os meninos correm atrás de uma bola
pelos campos minados e
as meninas embalam
suas bonecas desmembradas
E as crianças onde estão?
Estão nas ruas empunhando metralhadoras (de verdade)
Ou brincando em cima de tanques blindados (de verdade)
E as crianças Onde estão?
E quase noite...
Elas brincam de rodas nos cemitérios
e dormem chorando sem Pai,
nem mãe...
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