sexta-feira, 2 de março de 2012

Dia 13 de Fevereiro; Visita ao Sarau de poesias da UNILAB em Redenção na última noite de exposição de poesias


   
   No dia 13 de Fevereiro a convite da escola Ceja Donaninha Arruda, estive visitando o Sarau de poesias na UNILAB em Redenção, na sua última noite de exposição.
  
 O evento consistiu em trazer poetas de fora da região e do maciço de Baturité, para que juntos com a população fizessem a exposição de suas poesias, dando espaço a poetas ainda não consagradas.A última noite de exposição contou com nossa poeta Ana Maria de Aracoiaba e com um poeta de Fortaleza. Ao chegarmos o evento já havia começado, nosso grupo era formado por professores, alunos e comunidade do Ceja, a convite também da Helena estavam meus alunos; João Vitor e Davila, que fizeram parte do Projovem do Conj. Maria José Viana.

 


   Envolta de um circulo acompanhamos a exposição e como não agüentamos só assistir, nos envolvemos na mais magnífica poesia. O grupo SOAR; formado pela Helena, Paulo George e outros, apresentaram suas poesia exibidas no Café com Letras de 2011. Eu estava um pouco tímido e cabisbaixo, pois a pessoa que eu muito amo estava ali, próxima de mim, tirando fotos, sorrindo a toa, cheio de pessoas a sua volta, e eu ali sofrendo, me corroendo por dentro, louco para lhe abraçar, lhe beijar, senti sua presença junto a minha e ele ali tirando as fotos, me ignorando, não tirei um só instante meu olhar dele, eu estava desabando, tanto amor nas poesias e eu sofrendo por amor, existe algo mais poético do que isso?!

   Todos me convocavam a frente, para ler ou apresentar alguma poesia, e eu tremendo falei com o professor Fernando Leão, coordenador das ações culturais da universidade, e disse; 
-Vou fazer uma apresentação improvisada no final Fernando, posso? 
 E logicamente ele não me negou. Achei o momento perfeito para apresentar o poema PERDÃO DE SALOMÃO BRASIL, aquele que eu apresentei no Café com Letras de 2011 e dediquei a pessoa amada. Era o momento certo de dedicar mais uma vez e provar o quanto eu o amo, se ele ia gostar, eu não sabia mas torcia para que eu saísse dali muito feliz com ele.

    Ao fim, como combinado, fui chamado, falei algumas palavras e apresentei, especialmente para ele aquela poesia em que eu lhe pedia perdão e falava da imensidão do meu amor;
   ...Se é justo o mal que te fiz, se amar se diz ser mal...
      O beijo castro que eu te dei, as confidências intimas dos versos e dos sonhos que sonhei.........
                                                                        
                      PERDÃO....

     Todos aplaudiram à apresentação e ao fim, dediquei a ele mais uma vez, claro que sem dizer quem é e nem dar bandeira de uma relação homossexual,declarei todo o meu amor, ele sem reação nenhuma,nem olhava para mim, confesso que fiquei mais aliviado da minha dor e depois de ganhar do Fernando o livro Diversos, parti com meu grupo sem olhar ou me despedir dele, mas o que me tocou foi o seu olhar que me acompanhou até a porta da universidade.
  Mandei a ele uma mensagem dedicando lhe a noite inteira, e ele como sempre me respondeu friamente, deixando tudo a cargo do tempo, se Deus quiser o tempo correra ao meu favor.
   Agradeço aqui ao Ceja no nome da professora Dilce Helena, ao SOAR e a UNILAB,em nome do Fernando Leão e a Deus pois vi meu amor...
   Que ele volte!

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